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Trabalhadores (as) fundam a Intersindical

A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora foi oficialmente fundada ontem (30 de março), na quadra dos Bancários, em São Paulo, ao final do congresso que contou com ampla participação de trabalhadoras e trabalhadores de diferentes setores, totalizando 550 pessoas, sendo 353 delegados de 64 sindicatos do campo e da cidade, 54 oposições sindicais, 48 minorias sindicais, 12 movimentos de luta pela terra, moradia e serviços públicos de 19 estados brasileiros de todas as regiões do país. Após debates de conjuntura, concepção sindical e discussões em 12 grupos setoriais, realizados nos dias 28 e 29 de março, os delegados aprovaram por unanimidade o estatuto e fundaram a central.

Por unanimidade, foram eleitos os 39 membros que compõem a direção nacional, sendo 19 companheiros (as) da direção executiva. Também foram eleitos os 06 representantes para o conselho fiscal (03 titulares e 03 suplentes) da central.

A Intersindical nasce rompendo com velha estrutura sindical, sendo contra o imposto sindical e dispensando estrutura de direção presidencialista. Ela será coordenada por um colegiado e seu dia a dia por um secretariado, através de secretarias. Edson Carneiro, bancário de São Paulo, será o secretário geral para os próximos dois anos.

A composição da direção contempla representações de trabalhadores e trabalhadoras de diferentes estados e ramos de atividades. Do Sindicato Químicos Unificados foram eleitos o companheiro Edinho, da Regional Vinhedo, como titular do conselho fiscal da central, a dirigente da Regional Osasco, Nilza Pereira, para a direção executiva e Arlei Medeiros, da Regional Campinas, como secretário de finanças da central.

O congresso é a instância máxima de deliberação da central e deve ocorrer a cada três anos, quando também haverá a eleição da nova direção. No entanto, o mandato desta primeira direção será de dois anos. Esta proposta foi aprovada pelos (as) delegados (as) já prevendo que a Intersindical ampliará o número de entidades filiadas. Assim, em 2016 o 1º Congresso elegerá companheiros que cumprirão mandato por três anos.

Forma de organização

A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora conta com 13 secretarias: geral, finanças, combate à opressão, trabalhadores do campo, estudos socioeconômicos, saúde e meio ambiente, trabalhadores dos serviços públicos, política sindical, formação política, comunicação, relações internacionais, juventude trabalhadora e articulação de políticas setoriais.

A central se organizará por instâncias estaduais. Também foi aprovada resolução que garante o percentual de 30% de representação por gênero nos sindicatos filiados à central e no próximo congresso tem a indicação para seja alcançada a paridade. A proposta foi resultado do acúmulo de discussões do setorial da mulher trabalhadora, que indicou também a necessidade de uma campanha permanente por parte da Intersindical para o combate à violência contra as mulheres.

Pela transformação social

Os delegados aprovaram resoluções que guiarão a central no próximo período, todas pautadas no fortalecimento da concepção e prática unitária, democrática e internacionalista, construída a partir dos locais de trabalho com autonomia e independência política.

Como central que combate o capitalismo e todas as formas de opressão, ela combina a luta pelas reivindicações imediatas da classe trabalhadora (melhores condições de salários, trabalho e vida) à transformação social, por uma sociedade democrática, fraterna, igualitária, livre e socialista. Por este motivo, a central caminha junto com os movimentos sociais e tem em sua direção representação deste segmento.

Com princípios claros quanto a liberdade e autonomia sindical, a Intersindical será sustentada financeiramente pelas contribuições financeiras das entidades filiadas. Não fará, portanto, uso do imposto sindical, como fazem outras centrais dependentes e controladas pelo Estado.

Outra  resolução do congresso é que a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora não apoiará nenhuma candidatura nas próximas eleições. Como central independente de partidos, irá preparar uma plataforma de reivindicações da classe trabalhadora a ser entregue aos candidatos.

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