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Proposta de reajuste de 10%. Trabalhadores decidirão em assembleia dias 23 e 25

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A proposta da patronal para o reajuste na campanha salarial 2015 é de reposição do índice da inflação nos últimos doze meses, previsto para cerca de 10%, mais a manutenção de todas as cláusulas sociais. A previsão em números exatos é de 9,98%, com possível variação para pouco mais/pouco menos.

Esta proposta também mantém todas as cláusulas sociais.

Ela será avaliada e, na sequência, tomadas decisões pelas trabalhadoras e trabalhadores do Unificados em assembleia que será realizada no dia 23/10 (sexta-feira), às 18h, na sede da Regional Osasco e no dia 25/10 (domingo) no Centro de Formação e Lazer (Cefol) da Regional Campinas, às 10 horas A sede da Regional Osasco fica na praça Joaquim dos Santos Ribeiro, nº 265, km 18, e o Cefol Campinas na rodovia D. Pedro I, km 118, na pista sentido Campinas/via Dutra.

Ainda pela proposta, a participação nos lucros e resultados (PLR) será no valor mínimo de R$ 930,00 nas empresas com até 49 trabalhadores e de R$ 1.030, nas com 50 ou mais.

“Campanha mais difícil desde 2008”

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) afirma que as campanhas salariais em 2015 são as “mais difíceis desde 2008”, em razão da crise econômica nacional e internacional instalada mundialmente há sete anos.

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que no primeiro trimestre do ano (o último publicado) 11% das categorias em campanha salarial tiveram reajuste salarial abaixo da inflação oficial. Outras tiveram proposta de reajuste salarial dividido em duas parcelas.

Atualmente os bancários estão em greve desde 06 de outubro, em razão de a patronal propor um aumento de 5,7% contra a inflação de aproximadamente 10%. Ou seja, uma perda salarial de 4,3%.

No setor químico, inicialmente patronal queria reduzir direitos

No meio da crise econômica e política, a patronal do setor químico propôs inicialmente um reajuste abaixo do índice inflacionário e o corte de direitos sociais.

Com o endurecimento dos dirigentes sindicais, os representantes das indústrias químicas aceitaram repor a inflação em sua totalidade e manter todas as cláusulas sociais.

Participe da assembleia. Dê sua opinião

Nas assembleias será avaliado o quadro econômico nacional e internacional e, democraticamente, as trabalhadoras e trabalhadores tomaram a decisão sobre a campanha salarial 2015.

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Assembleias na PPG e na Bann

Como parte da mobilização dos trabalhadores na campanha salarial 2015, o Sindicato Químicos Unificados realizou assembleias na PPG Tintas, em Sumaré, no dia 19 e na Bann Química, em Paulínia, hoje (20 de outubro).

Na Bann, risco de acidentes

Na Bann (foto acima), além do índices econômicos e cláusulas sociais gerais da convenção coletiva, foram abordadas hoje (20/10) questões como o risco de acidentes na caldeira, a participação nos lucros e resultados (PLR) e o tíquete alimentação. A Bann ter cerca de 200 trabalhadores.

A caldeira a gás foi desativada e voltou em uso a alimentada com lenha, a título de “economia”. Ocorre que isto é um retrocesso, por ser um sistema ultrapassado desde o início dos anos 1990. Ou seja, os trabalhadores da Bann estão expostos a maiores riscos de acidentes e, portanto, com a vida e a saúde em jogo.

A pressão também é para fazer avançar o valor da PLR e do tíquete alimentação, um dos mais baixo nas empresas da região.

Na PPG Tintas, readmissão de acidentado

Na PPG Tintas (foto acima) os trabalhadores não aprovam e o Unificados não assinou o acordo de PLR, pois a empresa não abre qualquer negociação a respeito: impõe suas condições, não aplica o porcentual da convenção coletiva e não quer negociar. Na hora de refeição (intervalo de 1 hora conforme a legislação) a PPG obriga ao descanso de apenas 30 minutos. Antes da decisão judicial, a PPG procurou o Unificados para tentar acordo, mas impôs para a negociação que fosse aceito o banco de horas. O Unificados não aceita o banco de horas, por ser muito prejudicial aos trabalhadores. Nas avaliações periódicas feita pelos supervisores para determinar (ou não) promoções, os trabalhadores que foram bem avaliados tiveram rasgados estes documentos justamente para que a empresa se livrasse de efetivar a promoção.

A empresa fez a demissão de um cipeiro (condição que garante estabilidade no emprego) e de um trabalhador acidentado no exercício de suas funções. O trabalhador acidentado foi readmitido com ação judicial do Unificados.

Os trabalhadores reivindicam também o fim do assédio moral na PPG, que tem cerca de 450 trabalhadores

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